sábado, 6 de dezembro de 2008

(1 Suspiro)

Parabéns "Um Suspiro Cor-de-Rosa"!

Salmão, Ovnis e Gargalhadas

Como não podia deixar passar o jantar de ontem "em branco", aproveito para comentar a ementa ;P

As entradas: fabulosas!!! O já conhecido "pão de alho" da Lili misturou-se na mesa com a saborosa e aromática batatinha frita de pacote, o paté para barrar a fatia fofa de pão, a "noz que espreitava de dentro da ameixa seca", etc etc... Mas o prato principal é digno de bom comentário: Salmão no forno a acompanhar de um risotto verde (uma espécie de arroz doce sem canela e sem açucar), e de uns legumes gratinados...maravilhoso..."Impecável cozinheiro!" Já para sobremesa, saltou do forno a batata doce (blhaaak), do frigorífico um "no name dessert", o pratinho gourmet recheado de requeijão e doces, de entre os quais, o doce de abóbora e, porque "féta é féta e tudo come", ainda apareceu um bolo de chocolate - uma espécie de brigadeiro gigante. Ei ei ei...não vamos esquecer os «glamour(osos)» Ferrero Rocher!

Mas mais do que tudo isso, o jantar valeu pelo belo do convívio :) De tanto rir, não conseguia mais controlar esta tosse que se instalou pra ficar, eheh * Foi TÃO BOM!!!




Frases da noite:
"O Diego tem medo de Ovnis"
"Quando morrer, quero ser empacotada"
"Puxa-ma toda"
"Wegue wegue"

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Salmão...por que não?!


Já começa a cheirar a Natal e, como é costume, o jantar em casa do "estrangeiro venezuelano" é já amanhã! Na mesa vai ter salmão, no copo...não sei não!

sábado, 23 de agosto de 2008

Hello Kitty "vs" Sex Shop

Durante a estadia em Paris, visitámos Montmartre, um bairro (boémio) outrora frequentado por pintores como Monet, Van Gogh e Renoir, agora substituídos por inúmeros pintores que "à força" incentivam os turistas a levar um retrato seu para casa.

Na zona de Pigalle, no Boulevard de Clichy, pude finalmente conhecer o exterior do tão famoso "Moulin Rouge" (moínho vermelho), que ainda hoje oferece uma grande variedade de espectáculos para todos aqueles que querem evocar o ambiente boémio da "Belle Époque". Sem esquecer os "sex-shows" e as inúmeras "sexshop", que "animam" a vida nocturna de Pigalle.


E perguntam vocês: "Mas qual é a ligação entre a Hello Kitty e as Sexshop??"

Pois, por não entender o que há de comum entre a doce e fofa gatinha da Samrio e uma loja que vende objectos para a prática sexual, é que decidi publicar este artigo... Isto porque, por curiosidade, decidimos entrar numa das muitas "Sexshop" onde, para meu espanto, encontrei t-shirts da Hello Kitty (perfeitamente normais), entre outras quinquilharias da marca que nada tinham a ver com sexo...
Qual será a relação?!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A "cidade do amor"

Este mês tive a oportunidade de conhecer aquela que denominam de "Cidade do Amor" ou "Cidade da Luz"...Paris! Há 16 anos que não entrava num avião e a sensação de sentir os pés descolar da terra não foi a melhor, sinceramente...mas, tudo mudou quando olhei para baixo e finalmente me vi em cima de um véu de nuvens, branco, imenso e "fofo", que me dava a "ingénua segurança" de pensar que se o avião tivesse a infelicidade de cair, ficaria apoiado naquele trampolim fofo e macio... (enfim!)



A aterragem foi boa, e a sensação de saber que estava já sobre terra, reconfortou-me.


Paris é uma cidade linda!!!

"Subiste à Torre Eiffel"?"
"Eu? Nem pensar! Mas subi ao Arco do Triunfo!" A vista era lindíssima, estrelada, se é que posso atribuir esse termo à forma como à volta daquele monumento as ruas se "esticavam".


Pelas ruas passeavam as mais diversas raças humanas, algumas que nunca tinha "conhecido" pessoalmente. Ás portas das Galerias Lafayette era ver carros topo de gama, com senhores muito bem aparentados, esperando as "suas senhoras" que perdiam horas entre perfumes, sapatos, casacos... Ainda esperei ver por lá o nosso querido Castelo Branco, mas talvez estivesse perdido dentro da monstruosa montra de preços da Louis Vuitton...(eheh)

De entre tudo o que visitei, fiquei fascinada com a "Opéra"...simplesmente fantástica...

Tive pena de não visitar a Disneyland...afinal, ver o Castelo da Bela Adormecida e ficar perdida no labirinto do Castelo da Raínha de Copas, deve ser o sonho de todas as meninas! ;)

Acho que vou ter sempre saudades de Paris...das ruas limpas, dos edifícios fantásticos, dos jardins, até do metro! (do avião, não vou poder dizer o mesmo, eheh)

Au revoir, Paris!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

UNBRIDLED ... fragance*

De um pequeno mas extenso lugar algures perto de Viseu, cujo nome se dá por "Quinta das Lameiras" (Santar), surgem notas de guitarras e baixo, batidas de bateria e vozes que se soltam por entre as vinhas e a mata que a rodeia. É uma banda que nasce, dada pela voz de João Sá, pelos acordes do baixo do Kiko e das guitarras do Marco e do Pedro (Pedroza), e pela batida coordenada das baquetas do João Nuno que saltam eufóricas entre pratos, tarola e timbalão e pelos pés que insistem em fazer soar o potente som do bombo! "Unbridled" foi o nome que tomou esta banda. Com pouco mais de um ano, estes 5 rapazes, provenientes do distrito de Viseu, já espalharam a sua arte por Santa Comba Dão, Viseu, Porto, Aveiro. Sempre dispostos a tocar, nem que para "meia dúzia de gatos pingados", lançaram já o seu primeiro EP, denominado por "Corrupting the core of my soul" e composto por 5 temas:

01 Intro
02 Enough
03 Halls of Fragance
04 Unbridled Wrath
05 Tormentations



Esta banda "Black/Death-Core with a twist of Metal, and rock n' roll" promete levar o metal "português" aos nossos vizinhos espanhóis e quem sabe se não irá pôr o resto da Europa a abanar a cabeça ao bom modo português... :)

Fica o convite para os visitarem em www.myspace.com/unbridledmetal *

\m/ Hugs & Kisses for everyOne*

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Para sempre...Pequenina!

Há etapas na vida que nos obrigam a mudar... Sentimos e vemos alterações ao nível físico e mental: o cabelo, o rosto, o corpo, as atitudes, as obrigações, a responsabilidade.

Quando era pequena não queria crescer. A minha mãe diz que eu, a cada passagem de ano, dizia querer ser sempre pequenina. Se pudesse, ainda hoje queria. Vejo o tempo passar, mas sinto que ainda hoje sou uma criança rebelde, brincalhona e teimosa.

Por vezes dou por mim a sonhar...como uma criança adulta... Talvez porque tenha tido uma infância muito feliz e que ainda hoje recordo com um sorriso de orelha a orelha e com um suspiro, não só cor-de-rosa, mas multicolor :) Mas a idade faz-me parar para pensar que tenho de crescer, de amadurecer...

Quando for velhinha, espero recordar toda a minha vida com um sorriso ainda maior, que me faça chorar lágrimas de felicidade, olhar para o passado como sempre presente, e que me faça sentir, sempre, pequenina.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Rui Veloso - Porto Côvo


Roendo uma laranja na falésia,
Olhando o mundo azul à minha frente.
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente.
Em baixo fogos trémulos nas tendas.
Ao largo as águas brilham como prata.
E a brisa vai contando velhas lendas,
De portos e baías de piratas.
Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.
A lua já desceu sobre esta paz,
E brilha sobre todo este luzeiro.
À volta toda a vida se compraz,
Enquanto um sargo assa no braseiro.

Ao longe a cidadela de um navio,
Acende-se no mar como um desejo.
Por trás de mim o bafo do destino,
Devolve-me à lembrança o Alentejo.
Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.
Roendo uma laranja na falésia,
Olhando à minha frente o azul escuro.
Podia ser um peixe na maré,
Nadando sem passado nem futuro.
Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

Fica a letra de uma das músicas de Rui Veloso que mais me "embala" e me faz viajar pela praia, pelas férias, pela saudade*

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

As Aparências Iludem...

Estavamos em Agosto de 2006...muito calor... Foi uma viagem longa, mas confortável. Quando chegámos o João disse-me que era uma cidade pequena, cheia de ruas e ruelas, uma espécie de "aldeia de pescadores". E eu, que não sou nada influenciável e que nem fico logo com uma ideia "esquisita" das coisas, fiquei com uma impressão pouco boa daquele lugar. Mas, tudo se resumiu a instantes, até pôr um pé no solo e o João me convidar a dar um passeio para conhecer aquele lugar, ainda antes de anoitecer. Aos poucos aquela sensação de "desconforto" foi desaparecendo...afinal as ruas e ruelas eram engraçadas. Loja aqui, loja ali: roupa, colares, havaianas, saias, sapatilhas, pranchas de surf, óculos de sol...tudo se encontrava por ali. Bastava 'dobrar' a esquina. E tudo se resumia a ruas e ruelas, paralelas e perpendiculares, mais curtas ou mais estreitas, com casinhas mais altas ou mais baixas. Era ali que ia passar uma semana :)
A noite era linda...a Marina também! Ao fundo, numa das praias, via-se uma espécie de cabana. Parecia haver festa, mas estava cansada... As nossas noites eram passadas a saltar de bar em bar ("Bom Vivant"; "Bombordo"; e outro cujo nome não recordo), sempre a partir até estarmos rotinhos :) No dia seguinte, dormíamos até à hora de almoço e esperavamos pela hora certa para ir para a praia. Praia da Dna. Ana, Praia do Camilo, Praia da Luz ou Praia de Porto Moz? Era só escolher...a 1ª só tive a sorte de conhecer este ano. Uma praia de pequeno areal, mas cheia de fantasia. Da 2ª só me lembra uma palavra: vertigens. Sim, aquela grandiosa escadaria, quase me obrigou a descer degrau a degrau sentada. A 3ª e a 4ª eram as mais visitadas, já as conhecia bem, mas ainda hoje lhes troco o nome.

Este ano tive a oportunidade de voltar àquela cidade. Apesar de os bares que frequentavamos estarem "às moscas", nada parecia ter mudado. As ruas e ruelas permaneciam ali, ano após ano; as lojas sempre recheadas de acessórios e repletas de turistas; as praias sempre lindas e o sol sempre quente; e os "relações públicas" dos bares, contratados "à pressão" e espalhados pelas esquinas, entregavam flyers que pareciam sobrar de um ano para o outro.

Lembro e relembro tudo isto e muito mais, que se tornaria demasiado extenso para explicar por palavras, portanto fica na memória, onde só se apaga o que se quer.

LAGOS ficará sempre na minha caixinha de recordações, porque é o único lugar do Algarve que consigo recordar com perfeição :)

Deixo aqui um agradecimento ao meu namorado (João), a culpa é dele* Hehe